EXPOSIÇÃO
NAS TRILHAS DO SERTÃO
COM CHICO NETO VAQUEIRO
E LUCAROCAS A ARTE DE SER
CULTURA POPULAR MOSTRA
DA LINGUAGEM DO CORDEL À CULTURA DO VAQUEIRO
VISÃO, PALAVRA E AÇÃO
O presente projeto objetiva promover
uma integração visual e oral entre duas linguagens e culturas puramente
nordestinas: o Cordel e o Vaqueiro.
A Linguagem do Cordel se apresenta numa exposição que mostra acervo de
cordéis produzidos há mais de cinquenta anos, e segue numa linha temporal de
amostra de folhetos até os dias atuais, contemplando autores clássicos e
contemporâneos, tanto os renomados como os iniciantes. São mais de trezentos
títulos exposto, sendo que mais de cinquenta deles são considerados “Cordéis
Raros”, pois são folhetos gastos pelo tempo e que trazem por sua originalidade
grande valor histórico. Intermediando a antiguidade e a contemporaneidade tem
um acervo de quase duzentos cordéis escolhidos dentro das variadas temáticas,
são estes de autores cearenses e de outras partes do nordeste. E fechando a
exposição da Linguagem do Cordel serão expostos cerca de mais de cem cordéis do
Poeta Lucarocas (Luis Carlos Rolim de Castro) proponente deste projeto.
Completando
a linguagem do Cordel, um elemento visual indispensável numa exposição desse
gênero é a Xilogravura. Para ilustrar a exposição do Cordel serão expostos
alguns tacos de madeira modulados em desenhos que foram usados para estampar
capas de cordel, assim como algumas imagens que representam essa linguagem visual.
Para a Cultura do Vaqueiro propomos
uma amostra de itens que compõem a indumentária da figura do vaqueiro, assim
como utensílios e objetos que fazem parte da vida desse homem do campo que
tanto serviu nas fazendas de gado do Nordeste. São mais de cinquenta peças que,
quando expostas, trazem ao visitante uma imagem memorial do sertão, que remonta
ao passado de infância de muitos que tiveram as suas raízes nas terras
sertanejas do nosso imenso nordeste. Dentre as peças expostas teremos: o gibão
de couro, símbolo do vaqueiro nordestino, além com complemento da roupa do
vaqueiro. Teremos outros objetos que retomam na lembrança a lida com o gado,
tais como: chocalhos, selas, ferro de marcar, que identificava o dono da rês,
máscara de couro usada para mascarar o gado, peias e arreios, aparelho usado
para a castração de bois, e muitos outros objetos que darão uma plasticidade à
exposição, de modo que fará o público se deleitar com a grandeza da arte de um
vaqueiro.
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